terça-feira, 24 de agosto de 2010

O amor é um gás e a Debbie Harry é que a sabe toda!


Hoje, vindo do nada e sem saber explicar porquê, apeteceu-me ouvir isto. Podia dar-me para pior, já que os Blondie, são, como costumo dizer, a minha banda de sopeira (que cantarolo de quando em vez, enquanto estou armada em dona de casa).
E não é que a porra da música veio tão a propósito que até me fez pensar em coincidências divinas e disparates cósmicos desses, em que não acredito?
Já todos tropeçámos em pessoas cujo valor é igual ao do nome deste blog; já todos perdemos o nosso mais do que precioso tempo com gentalha merecedora de um valente murro no focinho. Mesmo quando a situação não nos toca pessoalmente, é impossível não sentirmos solidariedade para com alguém que merecia melhor sorte.
E é aí que pensamos algo deste género:

"Once I had a love and it was a gas
Soon turned out had a heart of glass
Seemed like the real thing, only to find
Much of mistrust, love's gone behind
Once I had a love and it was divine
Soon found out I was losing my mind
It seemed like the real thing but I was so blind
Much of mistrust, love's gone behind.

Once I had a love and it was a gas
Soon turned out to be a pain in the ass."

(Blondie, "Heart of Glass", in "Parallel Lines", 1978)

O nosso MEC acha que "O amor é fodido" e a Debbie diz que o dito cujo é um traque. Gosto. Haja malta pragmática! Gente despachada é o que se quer!

(Em homenagem a todos aqueles que tropeçam na bosta que lhes aparece no passeio, mas não se deixam cair.)

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